30 de dezembro de 2004


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24 de dezembro de 2004


BOAS FESTAS COM MTAS PRENDINHAS E COISAS BOAS :D **** Posted by Hello

7 de dezembro de 2004

O timbre da voz. O som que se propaga envolvendo-me numa chama erótica. Ondas ao meu redor amansam-me a alma, fazem-me cuspir desejo pela retina, quedam-me os lábios de rubro e elevam-me o fluxo sanguíneo. Eclipso-me ao som da voz que me sossega, que me enleia em sentir…Sentes-me igualmente?

UGA Posted by Hello

:P Posted by Hello

quem faz desenhos bonitos, quem é? lol Posted by Hello

4 de dezembro de 2004


UGA UGA Posted by Hello

20 de novembro de 2004


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14 de novembro de 2004


Milton Dacosta Posted by Hello

Milton DaCosta Posted by Hello

Milton Dacosta Posted by Hello

12 de novembro de 2004

"Acto concretizado? Num certo sentido, imbuímos de profundidade, retardamos constantemente esse acto. Entretemo-nos a namorar com o destino, balouçamos (como em berço) antes de adormecer - e, por fim, acabamos por desposar o mito. Morremos nas aflições e pavores das nossas próprias lendas trágicas, tais como aranhas presas na sua própria teia. Se há qualquer coisa que merece o nome de "obsceno" é precisamente esta confrontação oblíqua de voyeur com os mistérios, esta marcha pelas bordas do abismo, com todos os êxtases da vertigem, ao mesmo tempo que nos recusamos a abandonar a atracção-encanto do desconhecido. O obsceno tem todas os requisitos da pausa que nos é subtraída. É tão vasto como o Inconsciente e tão amorfo e fluido quanto a própria matéria desses mesmo Inconsciente. É o que vem à superfície de estranho, de excitante e de proibido - e que a um tempo se deTém e paralisa quando, sob as aparências de Narciso, fazemos pender a nossa imagem sobre o espelho da nossa iniquidade. Reconhecido por todos, ei-lo, no entanto, desprezado e rejeitado - e,dai, o ele sempre emergir constantemente de sob os seus desaires proteicos nos momentos mais inesperados. Quando reconhecido e aceite, como ficção da imaginação ou parte integrante da realidade humana, ele não inspira mais temor ou repulsa do que o lótus em flor que mergulha as raízes na lama do rio que o sustenta."

Obscenidade e reflexão, Henry Miller

8 de novembro de 2004


Gustav Klimt, Danae  Posted by Hello

naifadas no coraçao... Posted by Hello

3 de novembro de 2004


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O prazer é algo que nos consome por inteiro, atravessa a alma de um lado ao outro, diluísse, é tanto fátuo como eterno, o toque da carne a gravura que tece na seda do nosso pensamento. O simbolismo da eternidade como memoria, e a sua eterna efemeridade.

1 de novembro de 2004

"O pecado é mais fecundo que a virtude"

"Só a nudez é luminosa"

Aforismos, Teixeira De Pascoaes

31 de outubro de 2004


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noite punk lol Posted by Hello

29 de outubro de 2004


uga uga, será q há festa' hihihi Posted by Hello

25 de outubro de 2004


queda ascendente Posted by Hello

19 de outubro de 2004

Noite Vermelha

Duas almas em redenção caiem sobre a cama, os seus corpos estão tingidos de púrpura, compreendem-se letras desbotadas na carne nua. Letras soltas, que foram escritas ao sabor de uma paixão fictícia. A libido deixou-os exaustos. Ele ajuda-a a se deitar suavemente de barriga para baixo, para que a frase que tinha escrita em ambos os seios e barriga ficasse impressa no lençol branco imaculado, ajeita-se sobre ela, beijando-lhe a nuca ao mesmo tempo que comprime o corpo contra o dela fogosamente. Levantam-se, dirigem-se à casa de banho, pelo o caminho tocam-se em tom de brincadeira, apagando a história que tinham tentado relatar. Nos lençóis da cama lê-se:” Omnia vincit amor” (o amor vence tudo). Na casa de banho lavam a alma, ao som do tactear das mãos trémulas de um desejo sagaz, como se fossem cegos, em busca de uma unidade em dois corpos desiguais. A Água que pelo o corpo escorre forma um caldo vermelho que é engolido por um vazio que lhes dá destino, um vazio oculto que a todo o custo tenta eliminar palavras de desassossego das suas mentes imundas de uma perversidade inconsciente. Ela sai da banheira, corre, atira-se para cima da cama desfeita, as gotículas de água que ainda estavam no corpo desbotam a frase que gravaram. Ele sai da casa de banho, nu de corpo e alma, permanece imóvel, olha-a enquanto ela com ambas as mãos esfrega as insignificantes gotas que lhe escorregam pela pele. Sorri e avança, dizendo: és minha. Deixa-me secar-te. Deita-se envolvido por uma libido sonante jamais sentida, com os joelhos abre-lhe as pernas e ajeita-se de modo a preenche-la, quando ela ao seu ouvido diz: não, não podemos. Só o será ao nascer do sol. Olha para a janela, vês a lua? Só sou tua quando o sol rasgar o quarto. Até lá, faz o que a noite costuma, brinca. Assim ele fica, ao sabor do toque, a saborear a pele com as mãos, com a língua, com o corpo, até ambos ficarem anestesiados de um desejo impossível de conter, um desejo que tinha de ser satisfeito. Mal o sol se esgueira pela janela, ele rompe-a iluminando a sua obscuridade, no mesmo instante ambos desfazem-se em espasmos sobre os flancos onde se amordaçaram, transformam-se em tinta rubra que tinge o lençol com a frase: “A monotonia da noite cria semblantes carregados de inocência, crentes que a estética da alma é tão insignificante como o dom da palavra em seres sem sentimento.”

"The difference between pornography and erotica is time."

18 de outubro de 2004


Félicien Rops (1833-1898) Posted by Hello

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Percorrer todos os poros do corpo, com um único dedo, emudece-lo entre os lábios, ao sabor de uma dentada. Afagar o cabelo ao som de um beijo furtivo. Enlear a alma, amassar o coração em nós de paixão. Compilar pratos singulares de sabor indescritíveis, inesquecíveis. Toca-me! Ordena Vénus em Chamas ao seu servo rebelde. Esse esconde-se, por esconder segredos que teme que o tornem em esquecimento. Com medo do desprezo, despreza, apenas para se ocultar. Mas Vénus em Chamas aceita-o como ele é, e de preferência sem medos (…) Languidez do olhar, suavidade do toque, paixão da carne. Venalidade dedutiva.

14 de outubro de 2004

Descrever o sabor do teu desejo
Sobre a minha pele
É a volúpia que demanda.
A curiosidade
Governa-te o deleite.
Lembro-me do teu olhar,
Esqueci-me do teu beijo,
O que ele me interessa!
Quero saber pela tua boca,
Que recantos a tua,
Língua ainda não experimentou.
Por onde passaram os teus lábios,
E que sabores adoras-te.
Reconheço que não me conheço.
No brilho nos teus olhos,
Vejo a minha face reflectida.
O que admiras?
A perversidade do meu falar?
A textura da minha língua?
A suavidade do meu peito?
O calor do meu colo?
Porque escondes o que sentes,
Eu sei o que pedes.
É o enigmático que te provoca!
É o grau de sensualidade que te envolve
No oculto que desperta,
Em ti a curiosidade,
Que se traduz em porquê.
Só tens de saber que ele apenas o é.
Estou deitada completamente nua. Adormeço com as mãos entre as pernas. Acordo, continuo deitada agora nua de corpo e alma. Pergunto ao infinito o que te faz demorar, de tão quente que estou pareço uma estrela que dá autorização à orgia da criação. Passo as mãos pelo meu corpo, ele está suado. Que os vapores que liberto te envolvam e façam com que o teu desejo se conjugue com o meu.

brincadeiras ... Posted by Hello

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cont à espera....puff Posted by Hello

13 de outubro de 2004


tá frio, mas ainda nao é natal... Posted by Hello

11 de outubro de 2004

Sinto-te tão ferozmente, que a alma se incendeia em labaredas de desejo.
Memoria gravada do teu olhar no meu. Estranho sabor cristalizado, entediado em espera, que se torna em desespero. Atravessa o espelho, transforma-nos. Imagem reflectida e corpo em delírio. Sagaz inocência pervertida. Liberta-te, consome-me…

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