31 de agosto de 2004
30 de agosto de 2004
Lençóis envoltos em sabores, aromas doces e envolventes. São magia negra associada a sexo desvairado. Pela madrugada a cama arrefece. O sonho entra pela janela, dá-me um beijo no rosto. Adormeço sem saber o amanhã. Deixo-me transportar, levar pela quimera, que me diz até amanhã. Acordo lentamente e vejo o sol a despontar, fico a olhar para quem está ao meu lado. Com um sorriso na face e desejo no corpo, levanto-me e desapareço, apenas pertenço à noite, que se esconde tenuemente envolta na ilusão do azul que o sol inventa e nos rasga o olhar por imunizar.
27 de agosto de 2004
25 de agosto de 2004
21 de agosto de 2004
20 de agosto de 2004
16 de agosto de 2004
15 de agosto de 2004
14 de agosto de 2004
9 de agosto de 2004
A cadeira de veludo vermelha
Há medida que caminhavam no corredor um atrás do outro, ele subtilmente agarra-a pela cintura, encostando-se fervorosamente, enquanto lhe afasta o cabelo do ouvido murmurando: o que te fez demorar? Num ângulo sinuoso os olhares tocam-se e por entre os lábios dela sai um sorriso frágil como resposta. As mãos, que nesse momento seguravam as ancas, deslizam de volta para os bolsos. Ambos ficam parados, ele espera impacientemente que ela dê o primeiro passo, e ela embirrentamente permanece parada. O silêncio cai e com ele soa o som da chuva que cai em Agosto, gota a gota repentinamente a chuva desfaz-se contra o chão demarcando a gradação do desejo. Ao som da chuva uma das mãos é novamente retirada do bolso, trémula e inquieta toca na nuca e devagar prossegue rumo à mulher, a instantes de lhe tocar no ombro ela avança, ele fica para trás, quieto, até ela desvanecer pela porta do quarto, assim ele avança repentinamente até a encontrar junto da janela do quarto a observar a chuva que agravava segundo a segundo a sua sinfonia. Passo a passo dirige-se a ela, agarra-a pelas ancas, morde-a junto do ombro, vira-a, olha-a nos olhos, beija-lhe um dos lábios mordendo-o ao mesmo tempo que lhe segura as duas mãos, inesperadamente puxa-a encosta-a sobre o cadeira de veludo vermelha no meio do quarto, encosta-se sobre o corpo vestido, de modo a que não consiga fugir. De seguida leva as mãos à cintura e retira o cinto. Enrola-o numa mão enquanto com a outra desaperta-lhe as calças deixando-a nua pela cintura, afasta-se olha-a, e de seguida bate-lhe no rabo com o cinto até ficar vermelho rosado, larga o cinto, deixa-se cair de joelhos no chão, encosta-se, e ambas as faces encontram-se e ele pergunta novamente: porque demoraste? Ela esboça novamente um sorriso há medida que ele comprime o corpo contra o dela. Queria que as roupas se desfizessem, para mergulhar dentro dela, para se enlear em teias orgânicas de prazer, desejo impossível de desvanecer. Deixa então o corpo comprimido por cima do dela, retira as mãos dos ombros e leva-as à cintura, tira as calças apressadamente, apoia-se novamente nos ombros dela e diz-lhe ao ouvido: porque demoraste? Ao mesmo tempo que a penetra e desliza por ela em movimentos cíclicos. A chuva cai lá fora, uma intempérie despontou da ânsia de possuir. Ele pergunta novamente: porque demoraste? Morde-lhe o lóbulo da orelha à medida que os movimentos de ambos aumentam de intensidade como a chama de uma vela se ergue ao se incendiar o pavio, perto do colapso de vontades ambos colidem um sobre o outro, ao caírem no chão o homem segreda-lhe: porque demoraste, não voltes a sair de junto de mim. Ela com o coração a pulsar volta a face e sorri, no chão em posição fetal abraçados, entrelaçados em carne, ela vira novamente a face e ele retribui-lhe com um beijo, desfalecem num único espasmo incandescente… enleados pela certeza de um sentimento surreal concreto.
Há medida que caminhavam no corredor um atrás do outro, ele subtilmente agarra-a pela cintura, encostando-se fervorosamente, enquanto lhe afasta o cabelo do ouvido murmurando: o que te fez demorar? Num ângulo sinuoso os olhares tocam-se e por entre os lábios dela sai um sorriso frágil como resposta. As mãos, que nesse momento seguravam as ancas, deslizam de volta para os bolsos. Ambos ficam parados, ele espera impacientemente que ela dê o primeiro passo, e ela embirrentamente permanece parada. O silêncio cai e com ele soa o som da chuva que cai em Agosto, gota a gota repentinamente a chuva desfaz-se contra o chão demarcando a gradação do desejo. Ao som da chuva uma das mãos é novamente retirada do bolso, trémula e inquieta toca na nuca e devagar prossegue rumo à mulher, a instantes de lhe tocar no ombro ela avança, ele fica para trás, quieto, até ela desvanecer pela porta do quarto, assim ele avança repentinamente até a encontrar junto da janela do quarto a observar a chuva que agravava segundo a segundo a sua sinfonia. Passo a passo dirige-se a ela, agarra-a pelas ancas, morde-a junto do ombro, vira-a, olha-a nos olhos, beija-lhe um dos lábios mordendo-o ao mesmo tempo que lhe segura as duas mãos, inesperadamente puxa-a encosta-a sobre o cadeira de veludo vermelha no meio do quarto, encosta-se sobre o corpo vestido, de modo a que não consiga fugir. De seguida leva as mãos à cintura e retira o cinto. Enrola-o numa mão enquanto com a outra desaperta-lhe as calças deixando-a nua pela cintura, afasta-se olha-a, e de seguida bate-lhe no rabo com o cinto até ficar vermelho rosado, larga o cinto, deixa-se cair de joelhos no chão, encosta-se, e ambas as faces encontram-se e ele pergunta novamente: porque demoraste? Ela esboça novamente um sorriso há medida que ele comprime o corpo contra o dela. Queria que as roupas se desfizessem, para mergulhar dentro dela, para se enlear em teias orgânicas de prazer, desejo impossível de desvanecer. Deixa então o corpo comprimido por cima do dela, retira as mãos dos ombros e leva-as à cintura, tira as calças apressadamente, apoia-se novamente nos ombros dela e diz-lhe ao ouvido: porque demoraste? Ao mesmo tempo que a penetra e desliza por ela em movimentos cíclicos. A chuva cai lá fora, uma intempérie despontou da ânsia de possuir. Ele pergunta novamente: porque demoraste? Morde-lhe o lóbulo da orelha à medida que os movimentos de ambos aumentam de intensidade como a chama de uma vela se ergue ao se incendiar o pavio, perto do colapso de vontades ambos colidem um sobre o outro, ao caírem no chão o homem segreda-lhe: porque demoraste, não voltes a sair de junto de mim. Ela com o coração a pulsar volta a face e sorri, no chão em posição fetal abraçados, entrelaçados em carne, ela vira novamente a face e ele retribui-lhe com um beijo, desfalecem num único espasmo incandescente… enleados pela certeza de um sentimento surreal concreto.
7 de agosto de 2004
5 de agosto de 2004
1 de agosto de 2004
A claridade da satisfação,
As fronteiras da carne,
A alma no seu reduto pede por satisfação,
Concretização pelo o toque,
Pelo o beijo,
Pelo o sentimento.
Sentir, tocar, amar,
Dividir o mundo em um.
Cristalizar o momento
No tempo em movimento
Apagar o mundo com lustro
Criar devaneios por luxo
Tocar a alma
Abraça a carne
Retalhos de memoria eternos
Pertencer, ser
Existir em Simbiose hipnótica.
As fronteiras da carne,
A alma no seu reduto pede por satisfação,
Concretização pelo o toque,
Pelo o beijo,
Pelo o sentimento.
Sentir, tocar, amar,
Dividir o mundo em um.
Cristalizar o momento
No tempo em movimento
Apagar o mundo com lustro
Criar devaneios por luxo
Tocar a alma
Abraça a carne
Retalhos de memoria eternos
Pertencer, ser
Existir em Simbiose hipnótica.
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