31 de outubro de 2004


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noite punk lol Posted by Hello

29 de outubro de 2004


uga uga, será q há festa' hihihi Posted by Hello

25 de outubro de 2004


queda ascendente Posted by Hello

19 de outubro de 2004

Noite Vermelha

Duas almas em redenção caiem sobre a cama, os seus corpos estão tingidos de púrpura, compreendem-se letras desbotadas na carne nua. Letras soltas, que foram escritas ao sabor de uma paixão fictícia. A libido deixou-os exaustos. Ele ajuda-a a se deitar suavemente de barriga para baixo, para que a frase que tinha escrita em ambos os seios e barriga ficasse impressa no lençol branco imaculado, ajeita-se sobre ela, beijando-lhe a nuca ao mesmo tempo que comprime o corpo contra o dela fogosamente. Levantam-se, dirigem-se à casa de banho, pelo o caminho tocam-se em tom de brincadeira, apagando a história que tinham tentado relatar. Nos lençóis da cama lê-se:” Omnia vincit amor” (o amor vence tudo). Na casa de banho lavam a alma, ao som do tactear das mãos trémulas de um desejo sagaz, como se fossem cegos, em busca de uma unidade em dois corpos desiguais. A Água que pelo o corpo escorre forma um caldo vermelho que é engolido por um vazio que lhes dá destino, um vazio oculto que a todo o custo tenta eliminar palavras de desassossego das suas mentes imundas de uma perversidade inconsciente. Ela sai da banheira, corre, atira-se para cima da cama desfeita, as gotículas de água que ainda estavam no corpo desbotam a frase que gravaram. Ele sai da casa de banho, nu de corpo e alma, permanece imóvel, olha-a enquanto ela com ambas as mãos esfrega as insignificantes gotas que lhe escorregam pela pele. Sorri e avança, dizendo: és minha. Deixa-me secar-te. Deita-se envolvido por uma libido sonante jamais sentida, com os joelhos abre-lhe as pernas e ajeita-se de modo a preenche-la, quando ela ao seu ouvido diz: não, não podemos. Só o será ao nascer do sol. Olha para a janela, vês a lua? Só sou tua quando o sol rasgar o quarto. Até lá, faz o que a noite costuma, brinca. Assim ele fica, ao sabor do toque, a saborear a pele com as mãos, com a língua, com o corpo, até ambos ficarem anestesiados de um desejo impossível de conter, um desejo que tinha de ser satisfeito. Mal o sol se esgueira pela janela, ele rompe-a iluminando a sua obscuridade, no mesmo instante ambos desfazem-se em espasmos sobre os flancos onde se amordaçaram, transformam-se em tinta rubra que tinge o lençol com a frase: “A monotonia da noite cria semblantes carregados de inocência, crentes que a estética da alma é tão insignificante como o dom da palavra em seres sem sentimento.”

"The difference between pornography and erotica is time."

18 de outubro de 2004


Félicien Rops (1833-1898) Posted by Hello

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Percorrer todos os poros do corpo, com um único dedo, emudece-lo entre os lábios, ao sabor de uma dentada. Afagar o cabelo ao som de um beijo furtivo. Enlear a alma, amassar o coração em nós de paixão. Compilar pratos singulares de sabor indescritíveis, inesquecíveis. Toca-me! Ordena Vénus em Chamas ao seu servo rebelde. Esse esconde-se, por esconder segredos que teme que o tornem em esquecimento. Com medo do desprezo, despreza, apenas para se ocultar. Mas Vénus em Chamas aceita-o como ele é, e de preferência sem medos (…) Languidez do olhar, suavidade do toque, paixão da carne. Venalidade dedutiva.

14 de outubro de 2004

Descrever o sabor do teu desejo
Sobre a minha pele
É a volúpia que demanda.
A curiosidade
Governa-te o deleite.
Lembro-me do teu olhar,
Esqueci-me do teu beijo,
O que ele me interessa!
Quero saber pela tua boca,
Que recantos a tua,
Língua ainda não experimentou.
Por onde passaram os teus lábios,
E que sabores adoras-te.
Reconheço que não me conheço.
No brilho nos teus olhos,
Vejo a minha face reflectida.
O que admiras?
A perversidade do meu falar?
A textura da minha língua?
A suavidade do meu peito?
O calor do meu colo?
Porque escondes o que sentes,
Eu sei o que pedes.
É o enigmático que te provoca!
É o grau de sensualidade que te envolve
No oculto que desperta,
Em ti a curiosidade,
Que se traduz em porquê.
Só tens de saber que ele apenas o é.
Estou deitada completamente nua. Adormeço com as mãos entre as pernas. Acordo, continuo deitada agora nua de corpo e alma. Pergunto ao infinito o que te faz demorar, de tão quente que estou pareço uma estrela que dá autorização à orgia da criação. Passo as mãos pelo meu corpo, ele está suado. Que os vapores que liberto te envolvam e façam com que o teu desejo se conjugue com o meu.

brincadeiras ... Posted by Hello

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cont à espera....puff Posted by Hello

13 de outubro de 2004


tá frio, mas ainda nao é natal... Posted by Hello

11 de outubro de 2004

Sinto-te tão ferozmente, que a alma se incendeia em labaredas de desejo.
Memoria gravada do teu olhar no meu. Estranho sabor cristalizado, entediado em espera, que se torna em desespero. Atravessa o espelho, transforma-nos. Imagem reflectida e corpo em delírio. Sagaz inocência pervertida. Liberta-te, consome-me…

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9 de outubro de 2004

Delírio, delírio, delírio, Neptuno no seu rubro. Desejo, desejo, desejo, Marte em ebulição. Amor, amor, amor, amor, Vénus em esplendor.

6 de outubro de 2004

Com o leque a cobrir-lhe a face, o joelho sobressaído, rosado da perna cruzada. Solta um murmúrio: O mundo é uma farsa!
O olhar perplexo de uns olhos de jade atiçado deslizam pelas orbitas da imagem carnuda. Na pupila vê-se reflectido o desejo desenfreado que tal curvatura suscita. Por detrás dos arremessos vaporosos do leque rubro e pintalgado, um sorriso esboça-se sobre os lábios carnudos, contraindo-se no mesmo instante em que os lábio sagazes respondem. Que o seja, o presente para sempre será eterno, na memória.


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5 de outubro de 2004

O contorno dos lábios, a curvatura do declive, contra um corpo suado. Esmagado em desejos púrpuras e rubros. A doçura do beijo, a voracidade que se espalha em ondas intermitentes pelos poros da pele contrafeita em pudor sem igual. A desigualdade que se torna perfeita, confeitaria divinal.

3 de outubro de 2004


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