17 de dezembro de 2006

2 de dezembro de 2006

O que o amanhã teceu:

Ondas de volúpia desaguam em cornucópias no recanto do coração escondido.
Tecem o diadema do que irá ocorrer.
A essência que transborda ditirambos idílicos.
Inunda-nos fulgurantemente, à medida que as plumas das penas da criação.
Traçam imagens pitorescas sobre a pele que se arrepia sobre o fogo ardente e inconstante da alma que se sobrepõem à vontade da moral. Revemo-nos no infinito.
Vemos que afinal tudo já fora tecido.
Tapeçaria inigualável perdida no banco da memória altiva.