30 de agosto de 2004

Lençóis envoltos em sabores, aromas doces e envolventes. São magia negra associada a sexo desvairado. Pela madrugada a cama arrefece. O sonho entra pela janela, dá-me um beijo no rosto. Adormeço sem saber o amanhã. Deixo-me transportar, levar pela quimera, que me diz até amanhã. Acordo lentamente e vejo o sol a despontar, fico a olhar para quem está ao meu lado. Com um sorriso na face e desejo no corpo, levanto-me e desapareço, apenas pertenço à noite, que se esconde tenuemente envolta na ilusão do azul que o sol inventa e nos rasga o olhar por imunizar.

Sem comentários: