10 de março de 2004

Pensamento perdido, imediato, breve, intenso, um segredo inconsciente…

Tenho um fogo entre as pernas que me deixa inquieta. Baloiço devagar sentada de pernas abertas, a saia, as cuecas e a forra da cadeira ficam inundadas de saliva que liberto pela vagina. É uma flor madura o que por entre as ancas perdura. Ela quer ser beijada com ternura e amada com distinção. Perfurada pela masculinidade dura e rija de alguém que a deixe saciada e não acarrete ilusão. Tem de ser concreto o seu desejo. Que ele apenas por mim possa ser satisfeito. Agora toco-me ao de leve na tentativa de apagar o fogo que me deixa sobre alerta. Liberto suaves gemidos para compensar o sentimento que neste momento me pesa. Estou a arder e não conheço o que me pode fazer arrefecer... o fogo eterno da criação que arde e exibe o desejo pela união.

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