16 de junho de 2004

Do outro lado do biombo, ela despia-se lentamente, em movimentos suaves de receio pelo o inesperado. Ele estava sentado numa cadeira sem braços no meio de um tapete oval, de costas para as caricatas sombras projectadas na parede de seda bordada. Ao tirar a ultima meia, sai detrás do biombo, nua, descalça caminha até ficar frente a frente com o homem, olha-o nos olhos, as mãos estremecem inquietas e a retina incendeia-se mal os olhares se cruzam, ela repentinamente vira-se de costas, fica de frente para o homem que estava sentado no sofá encostado à janela, esse aproxima-se, ajoelha-se à sua frente, levando os lábios até ao tornozelo sedoso, deixando os lábios deslizarem pela tez suave, da perna até à coxa, seguindo sorrateiramente para a virilha, ergue a mão direita, puxa-lhe os pelos púbicos com força, fazendo-a recuar, essa fica encostada ao homem que estava na cadeira. Esse roça-se contra ela e diz-lhe ao ouvido: “ apetece-me enrolar-te em seda” enquanto o outro homem lhe afasta os lábios tépidos da vagina com as mãos, o homem que está de joelhos no chão, penetra-a com o dedo indicador da mão esquerda, enquanto que com a direita continua a puxar-lhe os pelos púbicos com força…

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