5 de outubro de 2004

O contorno dos lábios, a curvatura do declive, contra um corpo suado. Esmagado em desejos púrpuras e rubros. A doçura do beijo, a voracidade que se espalha em ondas intermitentes pelos poros da pele contrafeita em pudor sem igual. A desigualdade que se torna perfeita, confeitaria divinal.

Sem comentários: