11 de outubro de 2004

Sinto-te tão ferozmente, que a alma se incendeia em labaredas de desejo.
Memoria gravada do teu olhar no meu. Estranho sabor cristalizado, entediado em espera, que se torna em desespero. Atravessa o espelho, transforma-nos. Imagem reflectida e corpo em delírio. Sagaz inocência pervertida. Liberta-te, consome-me…

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