20 de fevereiro de 2005

Toca-me, toca-me outra vez…
Toca-me,
Toca-me lá dentro da alma
Como naquela noite sem luar
Toca-me, toca-me,
Toca-me vezes sem conta
Toca-me até em suspiros desfalecer
Toca-me e acorda o sentimento que morreu
Toca-me outra vez,
Toca-me vezes sem conta
Faz dos teus dedos a minha pele
Faz do teu olhar a minha alma
Faz-me ver que a chama não morreu
Faz-me viver
Toca-me!
Toca-me a alma, como se ela fosse uma guitarra
Toca-me a pele como se ela fosse seda
Toca-me amor perdido
Já nada sinto
Toca-me e trás de volta o espírito que fui contigo
Toca-me até o impossível se tornar possível
Toca-me pois continuo sentada junto ao mar sem luar
Numa noite de relento e contratempos
Toca-me, corre, o vazio engole-me…

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