Brincos de princesa
Em tapete persa
Corpos tépidos
Sobre o chão gelado
Em beijos angélicos
Contraem-se, transformam-se
Em chão e terra
Mármore rubro
Sobre a bolha da cópula
O solo tal como o colo
Aquecem em fogueira eterna
Sobre o orgasmo efémero
Os brincos de princesa
Rebentam ao som
Compassado do êxtase inventado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário