11 de maio de 2004

Brincos de princesa
Em tapete persa
Corpos tépidos
Sobre o chão gelado
Em beijos angélicos
Contraem-se, transformam-se
Em chão e terra
Mármore rubro
Sobre a bolha da cópula
O solo tal como o colo
Aquecem em fogueira eterna
Sobre o orgasmo efémero
Os brincos de princesa
Rebentam ao som
Compassado do êxtase inventado.

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