9 de fevereiro de 2004

O arquétipo do prazer deambula sobre o corpo de mulher em doces porções magicas. As cores sobre o seu olhar transformam-se em chamas ardentes, brancas imaculadas. Plumas em ondas sobre o corpo em leve toque inesperado, provocam gemidos alternados. Queixumes em nome de Eros, enlaçam-se com a criação e do caos nascem suspiros deleitosos envoltos de fantasias que se tornam realidade à medida que o corpo anseia por sua veracidade Sobre a cama da eternidade lençóis esvoaçam, dançam ao ritmo dos corpos vultuosos dos deuses. As pontas dos seios são os equinócios e na púbis ardente o mal torna-se indigente. O phallus ardente não tão quente como a bainha dilui-se em espasmos ascendentes. Murmúrios inconstantes espalham-se pelo o todo e os corpos agora dançam pela eternidade fora enlaçados em volúpia.

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