6 de fevereiro de 2004

Onirícos são os sonhos que deixam a alma endiabrada de suor pela madrugada, engalfinhados entre lençóis em espasmos desiguais emergem sons líricos de tom escarlates vindos do divino untar da carne contra carne, corpos desiguais, corpos complementares que eles saciem a libido de quem não conhece o idílico. Que o sabor do êxtase penetre até ao céu aveludado da memória do passado, presente e futuro e em sonho de tremula ilusão cantam anjos em efusão ao ritmo mágico que o pianista dá à marcha da alucinação.

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